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Crustáceos Parasíticos

Ref. Crustáceos Parasíticos

Crustáceos Parasíticos

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Isópodes

Descrição: Pequenos crustáceos marinhos sem carapaça, mais frequentemente encontrados em camarões, mas podem, por vezes, se fixarem em peixes. São nocturnos e difíceis de distinguir de anfípodes benéficos para o aquário. Os Gnathiidae nos estágios larvais e os Cymothoidae adultos são ectoparasitas da pele dos peixes e têm mandíbulas adaptadas para perfurar são alguns dos vários grupos de isópodes parasitas.

Sintomas: Como são nocturnos, para confirmar a sua presença, recomenda-se que se verifique o aquário para a presença destes, com o mínimo de iluminação, sendo que a luz faz com que se escondam. Também se deve ter cuidado caso use, por exemplo, uma lanterna, devendo ter atenção a que esta não tenha muita intensidade, e manuseando sempre lentamente, uma vez que mudanças rápidas na intensidade da luz fazem com que os isópodes se escondam.

Tratamento:

Quarentena é a primeira defesa, sendo que, outra das formas de tratamento é removendo os isópodes parasitas usando uma pequena rede ou removendo de um peixe que seja hospedeiro. É conhecido, como uma forma de facilitar este processo, a seguinte metodologia, remover todos os peixes, excepto um que seja relativamente fácil de capturar, não muito pequeno e de coloração que permita facilmente identificar o parasita. Usando este peixe como “isca”, verificando periodicamente e removendo todos os parasitas encontrados neste, até que não nenhum parasita seja encontrado.

Nota: Ao remover o parasita, é recomendado o uso de pinça, uma vez que alguns destes parasitas, podem se fixar em humanos. Ter atenção também com as lesões provocadas ao peixe pelos parasitas ou pela remoção, e proceder ao tratamento destas, para evitar qualquer tipo de infecção.

Banhos em água doce são eficientes por vezes. É importante lembrar que alguns isópodes, podem deixar o hospedeiro e viver fora deste por períodos substanciais de tempo.

Em casos graves, as únicas soluções são retirar todos os peixes do aquário, esperando 2-3 meses até que os isópodes tenham morrido à fome, ou, remover toda a rocha viva e sedimento.

Cymothoda

Cymothoda é o nome da subordem de isópodes onde estão inseridos os isópodes carnívoros ou parasitas.

Cymothoidae

Cymothoidae são uma família de isópodes ectoparasitas (vivem no exterior do seu hospedeiro), sendo que se anexam ao seu hospedeiro enquanto juvenis. Produzem anticoagulantes e sugam o sangue do peixe. Mais tarde deixam o seu hospedeiro, e procuram outro. Quando encontram um hospedeiro que permita o seu desenvolvimento enquanto adulto, vincam-se de forma mais permanente. Anexam-se habitualmente nas guelras, pele, boca, ou, em algumas espécies, em tecidos musculares. No entanto, muitos dos Cymothoidae anexam-se a um organismo, somente com o propósito de meio de transporte, e não como parasita.

Sintomas: Crescimento retardado do hospedeiro, anemia, morte.

Tratamento: Uso de camarões Ancylomenes pedersoni (associado a anémonas), que removem e se alimentam dos parasitas Cymothoidae.

Cymothoa exígua: Isópode (da família Cymothoidae) parasita que entra no seu hospedeiro através das guelras, e se anexa na língua do peixe. Este parasita corta os vasos sanguíneos na língua do peixe, fazendo com que esta caia. De seguida agarra-se ao que resta do que anteriormente era a língua, e torna-se na nova língua do seu hospedeiro.

Gnatiidae

Gnatiidae são uma família de isópodes da qual os adultos (que têm como habitat preferencial esponjas), normalmente, são incapazes de se alimentar, sendo que quando atingem a maturidade, o seu único propósito é reprodução. A sua forma juvenil é uma fase larval parasitária de peixes marinhos que se alimentam do sangue e fluidos do tecido. Na sua fase larval anexam-se às guelras e pele do peixe (provocando lesões no tecido e órgãos, podendo até causar a morte do hospedeiro).

Quando confrontado com Gnathiid, deve-se ter atenção, a que, uma vez que só a sua fase larval é parasítica, tratar apenas o peixe, e não o seu ambiente, pode ser apenas uma solução temporária.

Branchiura

Descrição: Também conhecidos por carrapatos-do-mar ou piolho-do-peixe (importante não confundir com Cymothoidae, que são isópodes, e são conhecidos por piolho do mar), são artrópodesda subclasse crustácea. As fêmeas costumam ser maiores e apresentam gonóporo na quarta perna torácica, enquanto os machos apresentam o gonóporo na região médio ventral no último segmento torácico. Os ovos podem ser encontrados no tórax das fêmeas adultas, e em algumas espécies podem estar também em lobos da carapaça. A cópula acontece no hospedeiro, mas a fêmea deixa-o para colocar os ovos num meio menos turbulento.

Copépodes

Descrição: Em aquários marinhos, podem ser observados a olho nu, no seu período de maturação (apresentando-se como pequenos pontos brancos na coluna de água ou nos vidros). Alimentam-se de pequenas algas ou fitoplâncton, portanto se o aquário possuir boas condições e iluminação, os copépodes permanecerão neste, até a introdução de um peixe no aquário, que se alimentará deles. Caso o aquário já possua peixes, e aparecerem copépodes, terão sido trazidos, provavelmente, pela água nova que foi introduzida no aquário.

Sintomas: Sendo que estes se fixam nas brânquias e olhos do peixe, pode-se verificar nestas áreas, degeneração, hemorragias e necrose. Também se nota dificuldade na respiração do peixe, quando as suas branquias são afectadas.

Pode-se confirmar a presença destes através de uma lupa, uma vez que não são visíveis a olho nu.

Tratamento: Cupramine (embora exista a possibilidade das defesas naturais do peixe os poderem expulsar)

Cupramine erradica efectivamente Oodinium, Cryptocaryon, Amyloodinium, Ichthyophthirius e outros parasitas.

É superior a sulfato de cobre, não é acido, menos toxico para peixes, permanece em solução e não contamina a filtração. Removível com carvão.

Uso: Remova todos os invertebrados e corais, desligue a UV, remova a filtragem química. Deve dosear na proporção de 1ml para 40L de água no primeiro dia, aguarde 48h e repita o procedimento.

Concentração máxima de 0.5mg/L, deixe nesta concentração durante 14 dias, não deve dosear novamente sem testar novamente a concentração.

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