Naúplios de Artémia vivos de Artemia Franciscana em garrafa.

Cultivados em laboratório e alimentados exclusivamente com fitoplâncton.

Dimensões 400-500 micras (recém eclodidas).

O valor nutritivo dos naúplios de Artémia é mais elevado em comparação com os estágios II e III. À medida que aumentam de tamanho, devido à taxa de natação mais baixa, e, consequentemente, mais limitada, tendencialmente têm mais dificuldade em se alimentarem quanto maior for a sua dimensão. A coloração da artêmia é também um indicativo desse valor nutritivo, uma vez que, assim que acaba de eclodir a sua coloração é laranja escura (mais visível para predadores), e, à medida que aumenta de tamanho terá uma coloração transparente (mais prominente se não se alimentarem).

Possuem uma digestibilidade elevada e cobrem os requerimentos tanto em macronutrientes como em micronutrientes das larvas de peixes, assim com de crustáceos.

Os naúplios recém eclodidos têm um elevado nível de ácidos gordos. Através de técnicas de bioencapsulação é possível introduzir na artémia recém eclodida componentes que tenha interesse para os seus predadores (como vitaminas, pigmentos, aminoácidos, ...)

Alto teor em vitaminas e proteínas, ácidos gordos poliinsaturados e alto contéudo de interferons (glicoproteínas sintetizadas por células infectadas por vírus que inibem a sua multiplicação). Possuem também quantidades consideráveis de beta-carotenas, substância que realça e intensifica a cor dos peixes que alimentos (um exemplo desta situação é o caso dos flamingos, nos quais se destaca a sua cor rosada característica por se alimentarem de artémia).