As doseadoras são desenhadas para, automaticamente, adicionar quantidades precisas de suplementos à água do aquário. Sendo o seu principal propósito o doseamento de uma quantidade diária estabelecida, de fora a garantir a estabilidade do aquário.
Os corais e outros organismos necessitam de um fornecimento constante de cálcio, magnésio e outros elementos, sendo que os extraem da água do aquário para diversos processos biológicos. No caso de a sua água não conter estes elementos em quantidade suficiente para os consumos destes animais, irá levar ao surgimento de problemas, como, no mínimo, um atraso no seu crescimento.
Muitos aquariofilistas têm também preocupações com os níveis de elementos vestigiais (como o estrôncio, iodo, ferro, cobre e manganésio), sendo que as doseadoras podem ser utilizadas também para a reposição dos níveis destes. Outros suplementos podem incluir aminoácidos, vitaminas e potássio. As doseadoras podem até mesmo ser utilizadas para a adição de água doce, de forma a compensar a evaporação.
O doseamento de suplementos pode mesmo ser uma necessidade se os níveis de cálcio, magnésio e/ou alcalinidade forem consistentemente baixos, e as trocas de água não sejam suficientes para repor os seus níveis ideais. Isto quererá dizer que os animais estão a consumir os elementos a um ritmo mais rápido do que ao que estes estão a ser repostos.
Todas as doseadoras usam uma bomba peristáltica. Este tipo de bomba consiste em uma série de rolamentos fixos a um rotor central. Assim que o rotor roda, os rolamentos irão pressionar a mangueira flexível. Assim que isto acontece, o fluido é forçado através da tubagem. O movimento dos rolamentos irá bombear de forma gradual os fluidos através da bomba em um ritmo consistente.
As doseadoras atuais dividem-se em duas categorias: Doseadoras automáticas, que permitem programar a quantidade de dosagem e a quantidade de vezes que será doseado ao longo do dia; Doseadoras Slave, que necessitam de ser conectadas a um módulo de controlo.